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A Qualquer Custo. Foto: Divulgação
A Qualquer Custo. Foto: Divulgação
A Qualquer Custo. Foto: Divulgação

Rute Guedes em Terra do sol Jornalista | Publicado em 27 de fevereiro de 2017

Rute Guedes
Jornalista
27/02/2017 em Terra do sol

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Faroeste moderno

Dois irmãos assaltantes de banco, dois policiais em fim de carreira, a paisagem desoladora do Texas , com sua estradas infinitas e cidadezinhas empoeiradas. Os clichês poderiam fazer de A Qualquer Custo apenas mais uma tentativa de um western moderno, mas o longa-metragem do escocês David Mackenzie  vai além do pastiche e se arrisca numa dramaturgia densa, urgida pelo  roteirista Taylor Sheridan , com personagens profundos e elenco afinado. A produção, em cartaz na 10ª Mostra O Amor, A Morte e as Paixões nesta segunda-feira, dia 27, às 17h50, e na terça-feira, dia 28, às 10h30,  foi indicada ao Oscar de melhor filme, além de roteiro original, edição e ator coadjuvante (Jeff Bridges).

A trama se passa em um Estados Unidos desanimado pelo recessão.  Os protagonistas são os irmãos  Toby (Chris Pine) e Tannar (Ben Foster), rancheiros que passam a roubar agências de bancos do interior do Texas, sempre em pequenas quantias e na mesma rede. Chris Pine , de Star Trek, surpreende com uma atuação sombria e taciturna do irmão calado e cerebral, e Ben Foster, de Warcraft, encarna com a perfeição costumeira o lado louco e inconsequente da família.

O modus operandi da dupla deixa o policial Marcus Hamilton (numa atuação soberba de Jeff Bridges) intrigado, apesar das décadas de experiência. É sua última missão antes da aposentadoria, mas ele se entrega a ela farejando aventura e a chance de disparar alguns tiros a mais. Seu parceiro, um índio mestiço (Gil Birminghan), tenta conter os ânimos e a calma, até mesmo diante dos impropérios racistas do colega e amigo. Aliás, a amizade entre os parceiros é outro trunfo do filme, seja a do lado da lei ou a dos assaltantes.

A escrita brilhante de Taylor Sheridan (de Sicario) faz emergir situações reveladoras de um país controlado pela cultura armamentista e pelas ciladas legalizadas das instituições financeiras, mas no filme isso se traduz não em discursos panfletários ou simplistas.  É assombroso o modo como Toby arquiteta o plano para impedir que outra geração de sua família viva na miséria, e mais ainda a reunião de “homens de bem”, os pequenos  fazendeiros e comerciantes da região, organizando-se numa milícia fortemente armada para exterminar numa caçada de camionetes a dupla de assaltantes.

A produção dirigida pelo escocês David Mackenzie (de Encarcerado e Sentidos do Amor) é independente, e sua proposta de ir além do saudosismo interesseiro, como a refilmagem recente e insossa de Sete Homens e Um Destino, não impede momentos de ação típicos do melhor faroeste. Há sequências de perseguição de tirar o fôlego, como na cena em que um dos assaltos não dá certo e há um tiroteio numa agência. Porém, a sequência que já nasce clássica é o momento da fuga entre os rochedos, que carrega toda a mitologia do gênero, de Ford a Leone.  Os momentos delicados, como na sequência em que a ingênua garçonete atende os irmãos num intervalo entre um assalto e outro, só sublinham a força desse roteiro.

Confira abaixo o trailer do filme:

Serviço

Evento: 10ª Mostra O Amor, A Morte e As Paixões

Atração: 100 filmes de 33 países

Período: Até 1º de março

Local: Cinemas Lumière (Shopping Bougainville) – Rua 9, Setor Marista

Ingressos: R$ 13,00 (valor único para compra unitária); Passaporte Bronze, com 10 ingressos (R$ 120,00); Passaporte Prata, com 20 ingressos (R$ 220,00); Passaporte Ouro, com 30 ingressos (R$ 300,00); Filiados ao Sindicato dos Professores (Sinpro) e à Associação dos Docentes da UFG. (ADUFG) pagam R$ 10,00.

Importante: Os passaportes são individuas e intransferíveis

Informações: cinemaslumiere.com.br/mostra

 

 

 

Tag's: A Qualquer Custo, faroeste, Mostra O Amor A Morte As Paixões, Oscar 2017

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