Vamos torcer pela Marta no futebol, pelo Leandrinho no basquete, pelo Zanetti na ginástica, claro. Mas há nas Olimpíadas do Rio de Janeiro outros participantes que valem a pena acompanhar e que não são brasileiros. Confira uma pequena lista de atletas que merecem sua atenção por diferentes razões.
Walsh Jennings (vôlei de praia feminino / EUA)
Maior nome do vôlei de praia feminino de todos os tempos, a norte-americana Walsh Jennings chega à sua 5ª Olimpíada em busca da terceira medalha de ouro. É um feito inigualável para a atleta, que está em plena forma, mesmo com 37 anos de idade. Walsh fez história com a parceira May, mas agora tem na jogadora April Ross a possibilidade de conseguir sua terceira medalha dourada. Em Londres, quatro anos atrás, Walsh jogou grávida, de 5 semanas, sem saber. E ganhou!
Justin Gatlin (atletismo / EUA)
Um dos atletas mais polêmicos destes jogos, Justin Gatlin é a maior ameaça a mais uma medalha de ouro de Usain Bolt na prova mais nobre do atletismo, os 100m rasos. Gatlin quer sair do Rio como o homem mais rápido do mundo e tem mostrado ser capaz disso. Suas marcas deste ano são melhores que as conseguidas por Bolt nos últimos quatro anos. O problema é que pouca gente gosta dele, até mesmo no meio. Ele já foi punido por dopping duas vezes e é odiado por colegas.
Ghirmay Ghebreslassie (maratona / Eritreia)
O maratonista pode ser o último medalhista dos jogos, quando for encerrada a maratona da Olimpíada do Rio, no dia 21. Ele ganhou a prova no mundial do ano passado e, com apenas 23 anos de idade, tem bastante fôlego para superar seus principais adversários, vindos da Etiópia e Uganda, países com grande tradição nesta prova. Ele é considerado favorito e é um verdadeiro herói nacional em seu pequeno país, que fica no leste do continente africano, às margens do Mar Vermelho.
Oksana Chusovitina (ginástica artística / Ubzequistão)
Possivelmente ela não ganhará medalha desta vez, mas vai fazer história no Rio de Janeiro. Aos 41 anos de idade, a ginasta ubzeque será a mais velha a competir na categoria em Jogos Olímpicos até hoje. O que lhe dá fôlego é o alto nível de sua performance. Oito anos atrás, nos jogos de Pequim, ela foi medalhista de prata. Hoje, com idade suficiente para ser mãe de suas adversárias, marca uma posição política importante. Possivelmente em Tóquio, em 2020, já será treinadora.
Tom Daley (saltos ornamentais / Grã-Bretanha)
O jovem Tom Daley é conhecido em seu país desde que era um menino e já ganhava campeonatos. Além de ser uma celebridade na TV, Daley frequenta os pódios em torneios internacionais e pode beliscar uma medalha. Ele chama a atenção, também, por ter assumido ser homossexual e levantar a bandeira da igualdade, contra a homofobia. Ser gay não diminuiu sua popularidade. Por precisar usar minúsculas sungas em sua modalidade, também tornou-se símbolo sexual. De todos os sexos.
Ótimos comentários e informações.Vou ficar atenta.