O Mato Grosso do Sul tem muita história para contar. Em 11 de outubro de 1977, depois de um demorado processo, o Brasil ganhava um novo Estado. A data é pouco lembrada em um dos lados, mas muito celebrada no vizinho. As tradições do Estado também são ricas e antigas: ele tem a segunda maior população indígena do País — cerca de 70 mil pessoas. Além de sua história, cenários exuberantes tornam impossível a tarefa de não se render aos encantos de Mato Grosso do Sul. ERMIRA leva você a um passeio por algumas das riquezas dessa região de paisagens espetaculares e povos que lutam para preservar sua cultura.
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Foi com muita dedicação que Modesto Sampaio e sua família conseguiram trazer os animais de volta ao Buraco das Araras, dolina com 500 metros de diâmetro e 127 de profundidade. A ação do ser humano destruiu parte da flora e da fauna local até que o sul-mato-grossense comprasse a região. Hoje, as aves que dão nome ao lugar e muitas outras espécies voltaram a dar vida ao cenário. Foto: Iana Caramori

A hidrografia sul-mato-grossense é um dos atrativos turísticos da região e uma das grandes responsáveis pelo entretenimento dos moradores de Mato Grosso do Sul. No município de Jardim, o Balneário Municipal atrai multidões para um banho nas águas do Rio da Prata. A preservação ambiental, no entanto, faz com que a visitação seja controlada. Foto: Iana Caramori
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Ainda no município de Jardim, a Lagoa Misteriosa, com pelo menos 220 metros de profundidade, exige respeito. A sétima caverna mais profunda do País ainda não mostrou o seu fundo, apesar dos vários esforços. Um mergulho em suas águas causa um misto de espanto e admiração. Foto: Iana Caramori
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Viajar pelo Mato Grosso do Sul é uma explosão de cores: desde o azul das águas e do céu até o colorido dos pássaros. Quem visita o Estado pode ver de muito perto o que a natureza tem de melhor. Enquanto isso, o olhar atento do sul-mato-grossense continua a preservar as belezas naturais da região. Foto: Iana Caramori
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As dificuldades enfrentadas pelas etnias Guarani, Kaiowá e Terena não são poucas. Convivendo juntos nos 3 mil hectares da Reserva Indígena de Dourados — única do mundo que abriga três etnias em um mesmo local —, os indígenas procuram no turismo uma maneira de sobreviver. Falta de segurança, escassez de água e de espaço para os 14 mil índios são apenas alguns dos problemas enfrentados por essa população tão rica culturalmente. Foto: Iana Caramori