Um dos astros mais queridos e admirados de todos os tempos, Fred Astaire (1899-1987) tem sua memória reverenciada neste 10 de maio, quando completam-se 120 anos de seu nascimento. O ator e dançarino norte-americano começou sua carreira ainda criança, aos 5 anos de idade, ao lado da irmã, Adele, nos palcos londrinos. Sua estreia no cinema foi em 1933, ao lado de Joan Crawford. Desde então, protagonizou inúmeros musicais que entraram para a história do cinema, fazendo parcerias inesquecíveis com Ginger Rogers, Audrey Hepburn e Rita Hayworth, entre outras estrelas de Hollywood. Todas elas pareciam flutuar nas telas ao lado de Astaire. Confira a seguir alguns dos momentos antológicos deste talento até hoje inigualável no cinema:
Em Picolino (1835), Fred Astaire canta que “está no céu” e parece ter alcançado mesmo o paraíso, enquanto dança e sapateia ao lado de uma das suas mais frequentes parceiras nas telas, Ginger Rogers, em Cheek to Cheek. Confira esta cena em que os dois chegam ao máximo da perfeição.
A diva Rita Hayworth, de Gilda, também era uma excelente dançarina e, ao lado de Astaire, protagonizou cenas inesquecíveis do cinema. O filme Mais Bonita do que Nunca (1942) é um exemplo de como a sensualidade de Rita e a sofisticação de Astaire se combinavam à perfeição . Veja a dupla arrasando enquanto cantam I’m Old Fashioned.
Judy Garland, que se destacou sobretudo pela potência da sua voz, explora, em Desfile de Páscoa (1948), as suas qualidades de dançarina ao lado do sempre elegante Fred Astaire. Aqui, um dos memoráveis números em que os dois dançam juntos, enquanto cantam When the Midnight Choo-Choo Leaves for Alabama.
Em Cinderela em Paris (1956), a doçura de Audrey Hepburn e o carisma de Fred Astaire, apesar da visível diferença de idade entre os dois, também renderam uma parceria inesquecível. Na cena a seguir, os dois celebram o amor e a vida em He Loves and She Loves.
Cyd Charisse foi, sem dúvida, a dona do par de pernas mais famoso dos tempos áureos de Holywood. Em Meias de Seda (1957), a atriz e Astaire exploram sua veia cômica e encenam números antológicos da história dos musicais, como este em All of You.