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Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal

Luís Araujo Pereira em Florações Professor e escritor | Publicado em 3 de julho de 2016

Luís Araujo Pereira
Professor e escritor
03/07/2016 em Florações

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Cinco poemas de Gérard Emmanuel da Silva

(Tradução de Luís Araujo Pereira)

[1]

endormis dans les bras de la nuit
seuls
tout en nous respire d’un même souflle
si tu t’éveilles je m’éveille
et c’est le rêve à nouveau
l’aurore

…

adormecidos nos braços da noite
sozinhos
tudo em nós respira com um mesmo sopro
se acordas eu igualmente acordo
e aí surge de novo o sonho
a aurora

[2]

pointe des cils
ton regard dardé bleu
la question que tu poses
en silence
à l’orée du baiser
de notre étreinte bouleversée

…

na ponta dos cílios
o teu olhar de flecha azul
a questão que propões
em silêncio
à beira do beijo
do nosso abraço estremecido

[3]

le cri qui te surprend
te révèle à moi
la flamme qui me brûle
me révèle à toi
envahis de paix
la joie nous sacre

…

o grito que te surpreende
te revela em mim
a chama que me queima
me revela em ti
invadidos de paz
a alegria nos consagra

[4]

je ne vois pas ton visage
ton rêve ouvert
la nuit où tu respires
où je m’ensevelis
quand gagner l’autre rive
est notre embrassement

…

eu não vejo o teu rosto
o teu sonho disperso
a noite na qual respiras
e na qual me sepulto
quando o outro lado for atingido
teremos o nosso encontro

[5]

chacun en sa nuit nôtre
dans l’abandon que l’unité retrouve
le miroir nocturne enchantant la lumière
alors nos langues se rêvent
nos corps s’embrasent
le temps revient du premier jour

…

cada um em sua noite a nossa noite
no abandono que a unidade recupera
o espelho noturno seduzindo a luz
então nossas línguas sonham-se
nossos corpos em brasas queimam
o tempo retorna do primeiro dia

Poemas traduzidos de Lumière ? amor semper redivivus. Un cycle de 39 poèmes. Paris: L’Harmattan, 2010.

Perfil
O escritor francês Gérard Emmanuel da Silva lançou vários livros de história social. Como poeta, publicou Toutes les Nuits (Domens, 2004) e, pela l’Harmattan, Le Dernier Jour (2009), Lumière (2010), L’Enfant Perpétuel (2011), Chant Funèbre pour Danielle da Silva (2011), Le Bestiaire Ami (2012) e Ville (2015). Em coautoria com Bertrand Renaudineau, produziu vários documentários sobre arte para a coleção “Impressions Fortes”.

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