• Sobre Ermira
  • Colunas
    • Aboios
    • Arlequim
    • Arranca-toco
    • Chapadão
    • Chispas
    • Dedo de prosa
    • Errâncias
    • Especial
    • Espirais
    • Florações
    • Margem
    • Maria faz angu
    • Matutações
    • Miradas
    • Mulherzinhas
    • No Goiás
    • NoNaDa
    • Pomar
    • Rupestre
    • Tabelinha
    • Terra do sol
    • Veredas
  • Contribua
  • Colunistas
  • Contato
  • Instagram
  • Facebook
  • YouTube
  • Twitter

ERMIRA

  • Instagram
  • Facebook
  • YouTube
  • Twitter
  • Sobre Ermira
  • Colunas
    • Aboios
    • Arlequim
    • Arranca-toco
    • Chapadão
    • Chispas
    • Dedo de prosa
    • Errâncias
    • Especial
    • Espirais
    • Florações
    • Margem
    • Maria faz angu
    • Matutações
    • Miradas
    • Mulherzinhas
    • No Goiás
    • NoNaDa
    • Pomar
    • Rupestre
    • Tabelinha
    • Terra do sol
    • Veredas
  • Contribua
  • Colunistas
  • Contato
Foto: Bianca Aun
Foto: Bianca Aun
Foto: Bianca Aun

Rute Guedes em Terra do sol Jornalista | Publicado em 28 de setembro de 2016

Rute Guedes
Jornalista
28/09/2016 em Terra do sol

  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Google +
  • Compartilhar no WhatsApp
← Voltar

Cinema como ato político

De Brasília – Numa edição marcada pelo viés político, o grande vencedor do Festival de Brasília foi o drama mineiro A Cidade Onde Envelheço, da diretora Marília Rocha, goiana radicada em Belo Horizonte, que levou os troféus de melhor longa-metragem, direção, atriz (para as portuguesas Elisabete Francisca e Francisca Manoel) e  ator coadjuvante (Wederson Neguinho). A produção estava entre os favoritos da mostra competitiva de longas, que teve nove concorrentes, ao lado do documentário Martírio, do cineasta e indigenista  Vincent Carelli.

O longa-metragem sobre o genocídio do povo Guarani-Kaiowá levou os troféus de melhor longa pelo júri popular e o prêmio especial do júri. O Candango de melhor roteiro foi para a produção gaúcha Rifle, ficção sobre os conflitos no campo, que levou também o prêmio da crítica de melhor longa (Abraccine).

Na categoria de curtas, os principais vencedores foram a animação paulista Quando os Dias Eram Eternos (melhor filme e trilha sonora), o drama pernambucano O Delírio é a Redenção dos Aflitos (direção, roteiro e direção de arte) e o drama Estado Itinerante, de Minas Gerais, sobre violência doméstica, que ganhou os troféus de atriz (Lira Ribas), prêmio especial do júri e prêmio da crítica.  O documentário Procura-se Irenice (RJ) ganhou o troféu de melhor curta pelo júri popular.

Embora os dois prêmios principais tenham ido para um drama de perfil mais intimista – A Cidade Onde Envelheço fala sobre duas jovens imigrantes portuguesas que tentam a sorte em Belo Horizonte –, as premiações em categorias importantes de Martírio e Rifle só reforçam a coerência de uma edição pautada por um cinema como um espaço de pensamento, reflexão e resistência de questões urgentes ao País.

O cinema como um ato político, um preceito que guiou o Cinema Novo, também o título do filme de Erik Rocha que abriu o festival (fora de competição), foi um lema evocado durante todo o evento, da curadoria da mostra competitiva a homenageados como o crítico, escritor e ator Jean-Claude Bernardet. Também na fala dos realizadores, convidados, imprensa e público, imperou absoluto o clima de protesto contra o impeachment de Dilma, o governo Temer e as mudanças na política cultural. A sensação de quem participou do festival é que esta edição, mais do que uma mera entrega de prêmios, entrou para a história como um possível início de uma resistência política do segmento cultural ao atual governo e ao pensamento conservador.

OS PREMIADOS

FILME DE LONGA-METRAGEM

Melhor Filme de Longa-metragem – R$ 100 mil

A Cidade Onde Envelheço, de Marília Rocha

Melhor Direção – R$ 20 mil

Marília Rocha, por A Cidade Onde Envelheço

Melhor Ator ? R$ 10 mil

Rômulo Braga, por Elon Não Acredita na Morte

Melhor Atriz ?  R$ 10 mil

Elisabete Francisca e Francisca Manuel, por A Cidade Onde Envelheço

Melhor Ator Coadjuvante ? R$ 5 mil

Wederson Neguinho, por A Cidade Onde Envelheço

Melhor Atriz Coadjuvante ? R$ 5 mil

Samya de Lavor, por O Último Trago

Melhor Roteiro ? R$ 10 mil

Davi Pretto e Richard Tavares, por Rifle

Melhor Fotografia ? R$ 10 mil

Ivo Lopes, por O Último Trago

Melhor Direção de Arte ? R$ 10 mil

Renata Pinheiro, por Deserto

Melhor Trilha Sonora ? R$ 10 mil

Pedro Cintra, por Vinte Anos

Melhor Som ? R$ 10 mil

Marcos Lopes e Tiago Bello, por Rifle

Melhor Montagem ? R$ 10 mil

Clarissa Campolina, por O Último Trago

Prêmio Especial do Júri Oficial

Martírio, de Vincent Carelli em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita

FILME DE CURTA OU MÉDIA-METRAGEM

Melhor Filme de Curta ou Média-metragem ? R$ 30 mil

Quando os Dias Eram Eternos, de Marcus Vinicius Vasconcelos

Melhor Direção ? R$ 10 mil

Fellipe Fernandes, por O Delírio é a Redenção dos Aflitos

Melhor Ator ? R$ 5 mil

Renato Novais Oliveira, por Constelações

Melhor Atriz ? R$ 5 mil

Lira Ribas, por Estado Itinerante

Melhor Roteiro ? R$ 5 mil

Fellipe Fernandes, por O Delírio é a Redenção dos Aflitos

Melhor Fotografia ? R$ 5 mil

Ivo Lopes Araújo, por Solon

Melhor Direção de Arte ? R$ 5 mil

Thales Junqueira, por O Delírio é a Redenção dos Aflitos

Melhor Trilha Sonora ? R$ 5 mil

Dudu Tsuda, por Quando os Dias Eram Eternos

Melhor Som ? R$ 5 mil

Bernardo Uzeda, por Confidente

Melhor Montagem ? R$ 5 mil

Allan Ribeiro e Thiago Ricarte, por Demônia ? Melodrama em 3 Atos

Premio Especial do Júri

Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares

PRÊMIO DO JÚRI POPULAR

Melhor Filme de longa-metragem ? R$ 40 mil

Martírio, de Vincent Carelli em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita

Melhor Filme de Curta ou Média-metragem ? R$ 10 mil

Procura-se Irenice, de Marco Escrivão e Thiago Mendonça

A colunista de ERMIRA viajou a convite do Festival de Brasília

Tag's: A Cidade Onde Envelheço, cinema, cinema brasileiro, Festival de Brasília, premiação

  • Ferocidade e lucidez – o desencantamento do mundo de Pierre Bourdieu

    por Gilberto G. Pereira em Veredas

  • Na calçada

    por Luís Araujo Pereira em Espirais

  • A arte musical do bate-papo

    por Roberto Mello em Aboios

  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Google +
  • Compartilhar no WhatsApp

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

Deixe um comentário (cancelar resposta)

O seu endereço de e-mail não será publicado. Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

ERMIRA
  • Instagram
  • Facebook
  • YouTube
  • Twitter