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Foto: Marcus Camargo
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Foto: Marcus Camargo

Valbene Bezerra em Arlequim Jornalista | Publicado em 29 de abril de 2019

Valbene Bezerra
Jornalista
29/04/2019 em Arlequim

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Olhar feminino

Ao completar 31 anos de atividades, a Quasar Cia. de Dança estreou no dia 18 de abril o espetáculo inédito Estou Sem Silêncio no espaço que marcou o início de sua bem-sucedida carreira: o antigo Galpão da UFG, no Setor Universitário, hoje transformado em Centro Cultural UFG, apoiador de primeira hora da companhia criada por Henrique Rodovalho e Vera Bicalho, em 1988. O novo espetáculo, que traz no elenco as bailarinas Gabriela Leite, Marcella Landeiro, Thaís Kuwae e Valeska Gonçalves, seguiu depois para São Paulo, onde foi apresentado no Teatro João Caetano, no evento Abril para a Dança. Nos dias 1º e 2 de maio, estará em Brasília, no Movimento Internacional de Dança. Novos horizontes se abrem com outras apresentações  que estão na agenda da companhia, inclusive em Goiânia, em junho.

Com o mesmo entusiasmo que tem marcado suas três décadas de existência, a Quasar apresenta uma nova proposta de espetáculo: elenco reduzido e de fácil circulação, o que, segundo o coreógrafo Henrique Rodovalho, se encaixa bem no momento que a companhia atravessa. Sem um espaço para chamar de seu, sem patrocinador e recursos escassos, o coreógrafo optou por um espetáculo simples, mas repleto de significado.

Atento às discussões relacionadas às questões de gênero, Henrique Rodovalho elaborou um espetáculo que tem a mulher como o centro das atenções. Quatro bailarinas expõem através do corpo sentimentos cotidianos do universo feminino. Mulheres sensuais, submissas e livres, alegres e tristes, que amam intensamente, sofrem, perdoam, vão do riso às lágrimas. Mas que também, sutilmente, enviam alguns “recadinhos” para os homens. Quando tiram a blusa, como se estivessem em câmera lenta, perfeitamente sintonizadas, mostram que têm atitude, são livres, independentes. São senhoras de si e do seu corpo, e capazes de romper com todos os padrões para ser felizes.

Intimista, divertida e leve, a nova coreografia de Rodovalho foi ampliada a partir de um quadro de Céu na Boca, espetáculo da companhia que estreou em 2009. O quadro, que também era dançado por bailarinas, apresentava alguns estereótipos do que seriam comportamentos da mulher. “Achei oportuna a discussão porque as questões de gênero, de empoderamento feminino, do combate à violência contra a mulher estão muito em evidência”, afirma o coreógrafo, completando que sua intenção é mostrar a força, a luta e  os desejos da mulher moderna. Com exceção do bolero de Ray Conniff, a música das cantoras Céu, Tulipa Ruiz e Grace Carvalho estão na trilha sonora do espetáculo.

Desde 2017, a Quasar Cia. de Dança enfrenta dificuldades financeiras. A batalha tem sido árdua. A gestão anterior do governo do Estado havia sinalizado com novas possibilidades para o grupo, prometendo apoio e até uma nova sede onde  pudesse desenvolver o seu trabalho. As promessas   não se concretizaram, e a companhia se mantém como pode, sem perder a esperança e, o mais importante, a qualidade do trabalho que a consagrou no Brasil e no exterior.

 

Tag's: dança, dança contemporânea, Estou Sem Silêncio, goiânia, Goiás, Henrique Rodovalho, Quasar

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